Um pouco da minha trajetória
- Emanuelle Monteiro
- 14 de ago.
- 2 min de leitura

Ao longo da minha trajetória no Direito Bancário, vivi experiências que mudaram completamente minha visão sobre dívidas, contratos e principalmente sobre o poder que o consumidor tem — ainda que muitas vezes não saiba.
Entre os casos mais marcantes da minha atuação, destaco situações em que conseguimos impedir a apreensão de veículos financiados, mesmo quando o banco já havia iniciado procedimentos para retomada do bem. Em um desses casos, o cliente já havia perdido as esperanças. Ele devia mais de R$ 100 mil em um financiamento de veículo, com parcelas acumuladas, juros abusivos e cobranças irregulares. O carro estava prestes a ser apreendido.
Foi aí que entramos com uma ação judicial baseada na análise minuciosa do contrato e das práticas abusivas adotadas pela instituição financeira. Conseguimos suspender a liminar de busca e apreensão e abrir espaço para uma negociação real — dentro dos limites da lei e do que é justo.
O resultado? Conseguimos quitar toda a dívida por apenas R$ 5 mil.
Isso mesmo: de R$ 100 mil para R$ 5 mil.
Sem perder o veículo. Sem manchar o nome do cliente.
Esse não foi um caso isolado. Com frequência, vejo pessoas sendo coagidas por bancos que abusam de sua posição, se aproveitando do desconhecimento técnico do consumidor. O Direito Bancário, nesse contexto, é mais do que um conjunto de normas: é um instrumento de proteção, justiça e reequilíbrio.
Meu papel, como advogado atuante na área, é justamente esse: mostrar que é possível enfrentar grandes instituições, desmontar cobranças indevidas e transformar situações que pareciam sem saída em novas oportunidades.
Se você está passando por dificuldades com dívidas bancárias, busca e apreensão de veículo ou contratos que não parecem justos — saiba que você não está sozinho. Existe sim uma saída, e ela começa com informação, estratégia e ação jurídica adequada.

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